domingo, 9 de agosto de 2009

FIGURAS DE LINGUAGEM

Figuras de Linguagem

As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso lingüístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado, não- denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.
As figuras de linguagem classificam-se em:
a)figuras de palavras;
b)figuras de harmonia;
c)figuras de pensamento;
d)figuras de construção ou sintaxe.

FIGURAS DE PALAVRA

As figuras de palavra consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
São figuras de palavras:
a) comparação e) catacrese
b) metáfora f) sinestesia
c) metonímia g) antonomásia
d) sinédoque h) alegoria
· Comparação
Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e outros.

Exemplos:
"Amou daquela vez como se fosse máquina.

Beijou sua mulher como se fosse lógico."
(Chico Buarque)

"As solteironas, os longos vestidos negros fechados no pescoço, negros xales nos ombros, pareciam aves noturnas paradas..."
(Jorge Amado)
· Metáfora
Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.

Exemplo:
"Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão."
(Machado de Assis)
· Metonímia
Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:

o continente pelo conteúdo e vice-versa:
Antes de sair, tomamos um cálice1 de licor.
1 O conteúdo de um cálice.

a causa pelo efeito e vice-versa:
"E assim o operário ia
Com suor e com cimento 2
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento."
(Vinicius de Moraes)
2 Com trabalho.

o lugar de origem ou de produção pelo produto:
Comprei uma garrafa do legítimo porto 3.
3 O vinho da cidade do Porto.

o autor pela obra:
Ela parecia ler Jorge Amado 4.
4 A obra de Jorge Amado.

o abstrato pelo concreto e vice-versa:
Não devemos contar com o seu coração 5.
5 Sentimento, sensibilidade.

o símbolo pela coisa simbolizada:
A coroa 6 foi disputada pelos revolucionários.
6 O poder.

a matéria pelo produto e vice-versa:
Lento, o bronze 7 soa.
7 O sino.

o inventor pelo invento:
Edson 8 ilumina o mundo.
8 A energia elétrica.

a coisa pelo lugar:
Vou à Prefeitura 9.
9 Ao edifício da Prefeitura.

o instrumento pela pessoa que o utiliza:
Ele é um bom garfo 10.
10 Guloso, glutão.

· Sinédoque
Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:

o todo pela parte e vice-versa:
"A cidade inteira 1 viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos 2 de seu cavalo."
(J. Cândido de Carvalho)
1 O povo.
2 Parte das patas.

o singular pelo plural e vice-versa:
O paulista 3 é tímido; o carioca 4, atrevido.
3 Todos os paulistas.
4 Todos os cariocas.

o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum):
Para os artistas ele foi um mecenas 5.
5 Protetor.
Modernamente, a metonímia engloba a sinédoque.
· Catacrese
A catacrese é um tipo de especial de metáfora, "é uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. É a metáfora tornada hábito lingüístico, já fora do âmbito estilístico."
(Othon M. Garcia)

São exemplos de catacrese:
folhas de livro pele de tomate
dente de alho montar em burro
céu da boca cabeça de prego
mão de direção ventre da terra
asa da xícara sacar dinheiro no banco
· Sinestesia
A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas).

Exemplo:
"A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal."
(Augusto Meyer)
· Antonomásia
Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.

Exemplos:
"E ao rabi simples 1, que a igualdade prega,
Rasga e enlameia a túnica inconsútil;
(Raimundo Correia)
1 Cristo

Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
O Cisne de Mântua (= Virgílio)
O poeta dos escravos (= Castro Alves)
O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão)
· Alegoria
A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos - um referencial e outro metafórico.

Exemplo:
"A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente..."
(Machado de Assis)


FIGURAS DE HARMONIA

Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura "imitar"sons produzidos por coisas ou seres.
As figuras de harmonia ou de som são:

a) aliteração c) assonância
b) paronomásia d) onomatopéia
· Aliteração
Ocorre aliteração quando há repetição da mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em posição inicial da palavra.

Exemplo:
"Toda gente homenageia Januária na janela."
(Chico Buarque)
· Assonância
Ocorre assonância quando há repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema.

Exemplo:
"Sou Ana, da cama
da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam."
(Chico Buarque)
· Paronomásia
Ocorre paronomásia quando há reprodução de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.

Exemplo:
"Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe."
(Caetano Veloso)
· Onomatopéia
Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um ruído ou som.

Exemplo:
"O silêncio fresco despenca das árvores.
Veio de longe, das planícies altas,
Dos cerrados onde o guaxe passe rápido...
Vvvvvvvv... passou."
(Mário de Andrade)

"Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno."
(Fernando Pessoa)


FIGURAS DE PENSAMENTO

As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico.
São figuras de pensamento:
a) antítese d) apóstrofe g) paradoxo
b) eufemismo e) gradação h) hipérbole
c) ironia f) prosopopéia i) perífrase
· Antítese
Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.

Exemplo:
"Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal."
(Rui Barbosa)
· Apóstrofe
Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma pessoa ou algo, real ou imaginário, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão.

Exemplo:
"Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?"
(Castro Alves)
· Paradoxo
Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas também na de idéias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. Oxímoro (ou oximoron) é outra designação para paradoxo.

Exemplo:
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;"
(Camões)
· Eufemismo
Ocorre eufemismo quando uma palavra ou expressão é empregada para atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante.

Exemplo:
"E pela paz derradeira1 que enfim vai nos redimir Deus lhe pague".
(Chico Buarque)
1 paz derradeira: morte
· Gradação
Ocorre gradação quando há uma seqüência de palavras que intensificam uma mesma idéia.

Exemplo:
"Aqui... além... mais longe por onde eu movo o passo."
(Castro Alves)
· Hipérbole
Ocorre hipérbole quando há exagero de uma idéia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto.

Exemplo:
"Rios te correrão dos olhos, se chorares!"
(Olavo Bilac)
· Ironia
Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica.

Exemplo:
"Moça linda, bem tratada,
três séculos de família,
burra como uma porta:
um amor."
(Mário de Andrade)
· Prosopopéia
Ocorre prosopopéia (ou animização ou personificação) quando se atribui movimento, ação, fala, sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários.
Também a atribuição de características humanas a seres animados constitui prosopopéia o que é comum nas fábulas e nos apólogos, como este exemplo de Mário de Quintana: "O peixinho (...) silencioso e levemente melancólico..."
Exemplos:
"... os rios vão carregando as queixas do caminho."
(Raul Bopp)
Um frio inteligente (...) percorria o jardim..."
(Clarice Lispector)
· Perífrase
Ocorre perífrase quando se cria um torneio de palavras para expressar algum objeto, acidente geográfico ou situação que não se quer nomear.

Exemplo:
"Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil."
(André Filho)


FIGURAS DE SINTAXE

As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões.
Elas podem ser construídas por:
a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) ruptura: anacoluto;
e) concordância ideológica: silepse.

Portanto, são figuras de construção ou sintaxe:
a) assíndeto e) elipse i) zeugma
b) anáfora f) pleonasmo j) polissíndeto
c) anástrofe g) hiperbato l) sínquise
d) hipálage h) anacoluto m) silepse
· Assíndeto
Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por exigência das pausas rítmicas (vírgulas).

Exemplo:
"Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se."
(Machado de Assis)
· Elipse
Ocorre elipse quando omitimos um termo ou oração que facilmente podemos identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo.

Exemplo:
"Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas." 1
1 Elipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de sandálias...)
· Zeugma
Ocorre zeugma quando um termo já expresso na frase é suprimido, ficando subentendida sua repetição.

Exemplo:
"Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Felipes." 1
(Camilo Castelo Branco)
1 Zeugma do verbo: "e foram assassinados..."
· Anáfora
Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso.

Exemplo:
"Depois o areal extenso...
Depois o oceano de pó...
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só..."
(Castro Alves)

· Pleonasmo
Ocorre pleonasmo quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado.

a) Pleonasmo literário
É o uso de palavras redundantes para reforçar uma idéia, tanto do ponto de vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.

Exemplo:
"Iam vinte anos desde aquele dia
Quando com os olhos eu quis ver de perto
Quando em visão com os da saudade via."
(Alberto de Oliveira)

"Morrerás morte vil na mão de um forte."
(Gonçalves Dias)

"Ó mar salgado, quando do teu sal
São lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)

b) Pleonasmo vicioso
É o desdobramento de idéias que já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma idéia, sendo apenas fruto do descobrimento do sentido real das palavras.

Exemplos:
subir para cima entrar para dentro
repetir de novo ouvir com os ouvidos
hemorragia de sangue monopólio exclusivo
breve alocução principal protagonista
· Polissíndeto
Ocorre polissíndeto quando há repetição enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige a norma gramatical ( geralmente a conjunção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos.

Exemplo:
"Vão chegando as burguesinhas pobres,
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza."
(Manuel Bandeira)
· Anástrofe
Ocorre anástrofe quando há uma simples inversão de palavras vizinhas ( determinante/determinado).

Exemplo:
"Tão leve estou 1 que nem sombra tenho."
(Mário Quintana)
1 Estou tão leve...
· Hipérbato
Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da frase.

Exemplo:
"Passeiam à tarde, as belas na Avenida. " 1
(Carlos Drummond de Andrade)
1 As belas passeiam na Avenida à tarde.
· Sínquise
Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado.

Exemplo:
"A grita se alevanta ao Céu, da gente. " 1
(Camões)
1 A grita da gente se alevanta ao Céu.
· Hipálage
Ocorre hipálage quando há inversão da posição do adjetivo: uma qualidade que pertence a uma objeto é atribuída a outro, na mesma frase.

Exemplo:
"... as lojas loquazes dos barbeiros." 2
(Eça de Queiros)
2 ... as lojas dos barbeiros loquazes.
· Anacoluto
Ocorre anacoluto quando há interrupção do plano sintático com que se inicia a frase, alterando-lhe a seqüência lógica. A construção do período deixa um ou mais termos - que não apresentam função sintática definida - desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensível.

Exemplo:
"Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas."
(Alcântara Machado)
· Silepse
Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras, mas com a idéia a elas associada.

a) Silepse de gênero
Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino).

Exemplo:
"Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito."
(Guimarães Rosa)

b) Silepse de número
Ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical (singular ou plural).

Exemplo:
Corria gente de todos lados, e gritavam."
(Mário Barreto)

c) Silepse de pessoa
Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado.

Exemplo:
"Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas."
(Machado de Assis)

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Estes dois conceitos são muito fáceis de entender se lembrarmos que duas partes distintas, mas interdependentes, constituem o signo lingüístico: o significante ou plano da expressão - uma parte perceptível, constituída de sons - e o significado ou plano do conteúdo - a parte inteligível, o conceito. Por isto, numa palavra que ouvimos, percebemos um conjunto de sons ( o significante), que nos faz lembrar de um conceito (o significado).
A denotação é justamente o resultado da união existente entre o significante e o significado, ou entre o plano da expressão e o plano do conteúdo. A conotação resulta do acréscimo de outros significados paralelos ao significado de base da palavra, isto é, um outro plano de conteúdo pode ser combinado ao plano da expressão. Este outro plano de conteúdo reveste-se de impressões, valores afetivos e sociais, negativos ou positivos, reações psíquicas que um signo evoca.
Portanto, o sentido conotativo difere de uma cultura para outra, de uma classe social para outra, de uma época a outra. Por exemplo, as palavras senhora, esposa, mulher denotam praticamente a mesma coisa, mas têm conteúdos conotativos diversos, principalmente se pensarmos no prestígio que cada uma delas evoca.
Desta maneira, podemos dizer que os sentidos das palavras compreendem duas ordens: referencial ou denotativa e afetiva ou conotativa.
A palavra tem valor referencial ou denotativo quando é tomada no seu sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os dicionários; seu sentido é objetivo, explícito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se à realidade palpável.
Denotação é a significação objetiva da palavra; é a palavra em "estado de dicionário"
Além do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inúmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que são apenas sugeridos, evocando outras idéias associadas, de ordem abstrata, subjetiva.
Conotação é a significação subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca
O quadro abaixo sintetiza as diferenças fundamentais entre denotação e conotação:
DENOTAÇÃO
CONOTAÇÃO
palavra com significação restrita
palavra com significação ampla
palavra com sentido comum do dicionário
palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum
palavra usada de modo automatizado
palavra usada de modo criativo
linguagem comum
linguagem rica e expressiva

a) Exemplos de conotação e denotação (textos 1 e 2)
Para exemplificar, de maneira simples e clara, estes dois conceitos, vamos tomar a palavra cão: terá um sentido denotativo quando designar o animal mamífero quadrúpede canino; terá um sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em nós uma pessoa sem caráter ou extremamente servil. (Otto M.Garcia, 1973)
Nas receitas abaixo, as palavras têm, na primeira, um sentido objetivo, explícito, constante; foram usadas denotativamente. Na segunda, apresentam múltiplos sentidos, foram usadas conotativamente. Observa-se que os verbos que ocorrem tanto em uma quanto em outra - dissolver, cortar, juntar, servir, retirar, reservar - são aqueles que costumam ocorrer nas receitas; entretanto, o que faz a diferença são as palavras com as quais os verbos combinam, combinações esperadas no texto 1, combinações inusitadas no texto 2.
TEXTO I
Bolo de arroz
3 xícaras de arroz 1 colher (sopa) de manteiga 1 gema 1 frango 1 cebola picada 1colher (sopa) de molho inglês 1colher (sopa) de farinha de trigo 1 xícara de creme de leite salsa picadinha
Prepare o arroz branco, bem solto. Ao mesmo tempo, faça o frango ao molho, bem temperado e saboroso. Quando pronto, retire os pedaços, desosse e desfie. Reserve. Quando o arroz estiver pronto, junte a gema, a manteiga, coloque numa forma de buraco e leve ao forno. No caldo que sobrou do frango, junte a cebola, o molho inglês, a farinha de trigo e leve ao fogo para engrossar. Retire do fogo e junte o creme de leite. Vire o arroz, já assado, num prato. Coloque o frango no meio e despeje por cima o molho. Sirva quente.
(Terezinha Terra)
TEXTO II
Receita
Ingredientes
2 conflitos de gerações 4 esperanças perdidas 3 litros de sangue fervido 5 sonhos eróticos 2 canções dos beatles
Modo de preparar
Dissolva os sonhos eróticos nos dois litros de sangue fervido e deixe gelar seu coração.
Leve a mistura ao fogo, adicionando dois conflitos de gerações às esperanças perdidas.
Corte tudo em pedacinhos e repita com as canções dos beatles o mesmo processo usado com os sonhos eróticos, mas desta vez deixe ferver um pouco mais e mexa até dissolver.
Parte do sangue pode ser substituído por suco de groselha, mas os resultados não serão os mesmos.
Sirva o poema simples ou com ilusões. (Nicolas Behr)
b) Exemplo de texto denotativo (texto 3)
Os textos informativos (científicos e jornalísticos), por serem, em geral, objetivos, prendem-se ao sentido denotativo das palavras. Vejamos o texto abaixo, em que a linguagem está estruturada em expressões comuns, com um sentido único.
Texto 3 - texto técnico-científico
Canibalismo entre insetos
Seres que nascem na cabeça de outros e que consomem progressivamente o corpo destes até aniquilá-los, ao atingir o estágio adulto. ... Esse é um enredo que mais parece de ficção científica. No entanto, acontece desde a pré-história, tendo como protagonistas as vespas de certas espécies e as paquinhas, e é um exemplo da curiosa relação dos ‘inimigos naturais’, aproveitada pelo homem no controle biológico de pragas, para substituir com muitas vantagens os inseticidas químicos.
(Revista Ciência Hoje, nº 104, outubro de 1994, Rio, SBPC)
c) Exemplo de texto conotativo (texto 4)
Além dos poetas, os humoristas e os publicitários fazem um amplo uso das palavras no seu sentido conotativo, o que contribui para que os anúncios despertem a atenção dos prováveis consumidores e para que o dito humorístico atinja o seu objetivo de fazer rir, às vezes até com uma certa dose de ironia.
Por exemplo, na propaganda de um ‘shopping’, foi usada a seguinte frase:
Texto 4 - propaganda
O Rio Design Center acaba de ganhar um novo piso.Marmoleumo piso natural(Revista Veja Rio, maio/junho,96)
O anúncio tem aí um duplo sentido, pois transmite duas informações:
o Rio Design Center ganhou uma nova loja - PAVIMENTO SUPERIOR -onde estão à venda pisos especiais;
nesta loja é possível encontrar o material para piso, importado da Holanda, que se chama Marmoleum.
Na frase que fecha o anúncio, desfaz-se a ambigüidade: "Venha até a (ao invés de o) Pavimento Superior e confira esta e outras novidades de revestimentos para pisos". Mas a frase de abertura faz pensar em outros sentidos: o centro comercial ganhou um novo andar, um novo pavimento, ou ganhou um revestimento novo em todo o seu piso, em todo o seu chão.
d) Exemplo de conotação
Os provérbios ou ditos populares são também um outro exemplo de exploração da linguagem no seu uso conotativo. Assim, "Quem está na chuva é para se molhar" equivale a "/Quando alguém opta por uma determinada experiência, deve assumir todas as regras e conseqüências decorrentes dessa experiência". Do mesmo modo, "Casa de ferreiro, espeto de pau" significa O que a pessoa faz fora de casa, para os outros, não faz em casa, para si mesma.
A respeito de conotação, Othon M. Garcia (1973) observa: "Conotação implica, portanto, em relação à coisa designada, um estado de espírito, uma opinião, um juízo, um sentimento, que variam conforme a experiência, o temperamento, a sensibilidade, a cultura e os hábitos do falante ou ouvinte, do autor ou leitor. Conotação é, assim, uma espécie de emanação semântica, possível graças à faculdade que nos permite relacionar coisas análogas ou semelhadas. Esse é, em essência, o traço característico do processo metafórico, pois metaforização é conotação".

vaca, um burro, uma besta.

domingo, 12 de julho de 2009

Trabalho de Sinônimo. (1o, 2o, 3o e 4o bimestres).

Colégio Estadual João Alfredo
Professora: Roberta Soares
Trabalho de 1º. bimestre / Valor: 1 ponto
Aluno (a):________ Num:____ Turma:___

I. Marcar, em cada questão, a única alternativa correta. Procurar no dicionário o significado de cada palavra sublinhada e ao final, transcrever na ordem em que se segue, o conceito encontrado.

1. Mesmo sem o sentir, costumava a abespinhar toda a família.
a) admirar
b) atrapalhar
c) irritar
d) menosprezar

2. Dizia-se infenso à política.
a) hostil, contrário
b) favorável, de acordo
c) descrente
d) neutro

3) Contratei um trabalhador canhestro.
a) sem experiência
b) desajeitado
c) canhoto
d) tímido

4) Tais atitudes impensadas irão conspurcar todo aquele grupo social.
a) atrapalhar
b) envolver, incriminar
c) desacreditar
d) sujar

5) Sempre procurávamos protelar as reuniões.
a) cancelar
b) assistir, presenciar
c) adiar
d) antecipar


6) Precisou logo de um usuário.
a) aquele que usa bastante uma determinada coisa.
b) agiota
c) especialista
d) contador

7) Comprou uma cortina opaca.
a) escura
b) grossa, espessa
c) sem brilho
d) que não deixa atravessar a luz.

8) Teu amigo é um obstinado.
a) inflexível, teimoso
b) estudioso, pesquisador
c) ignorante
d) indeciso

9) Sua misantropia era conhecida de todos.
a) caridade, benevolência
b) excentricidade
c) coragem, bravura
d) aversão à sociedade

10) Minha tese tem por fulcro a ingenuidade daquela gente.
a) finalidade
b) obstáculo, dificuldade
c) base, apoio
d) ponto final

Conceitos retirados do dicionário:

1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
Colégio Estadual João Alfredo
Professora: Roberta Soares
Trabalho de 2º. bimestre / Valor: 1 ponto
Aluno (a):________ Num:____ Turma:___

I. Marcar, em cada questão, a única alternativa correta. Procurar no dicionário o significado de cada palavra sublinhada e ao final, transcrever na ordem em que se segue, o conceito encontrado.

11) Observei-o à minha frente, exangue, caído.
a) desanimado
b) preocupado
c) sem sangue
d) sangrando

12) Só escrevia em lugares recônditos.
a) calmos
b) frescos
c) bem iluminados
d) ocultos, escondidos

13) Você não pode empecer o trabalho.
a) transformar
b) prejudicar
c) desvalorizar
d) anular

14) Deixou entrever um lasso rosto.
a) belo
b) magro, ossudo
c) indefinível
d) cansado, fatigado

15) Ouviu-se um vagido triste.
a) choro de criança recém – nascida
b) gemido de um enfermo
c) cântico
d) suspiro




16) Ele não deixava os frutos sazonar.
a) estragar
b) crescer
c) amadurecer
d) sacar

17) Era uma estrada sinuosa.
a) esburacada
b) cercada de árvores
c) cercada por rochas
d) ondulada, tortuosa

18) À frente, seres diáfanos lhe acenavam.
a) angelicais
b) luminosos
c) entidades que se manifestam apenas em dias de sol.
d) transparentes, translúcidos

19) A terra opima chegou-lhe por herança.
a) estéril
b) excelente, fértil
c) seca
d) dura, pedregosa

20) A doença deve grassar no interior do país.
a) desaparecer
b) matar
c) espalhar-se
d) isolar-se

Conceitos retirados do dicionário:

11)
12)
13)
14)
15)
16)
17)
18)
19)
20)


Colégio Estadual João Alfredo
Professora: Roberta Soares
Trabalho de 3º. bimestre / Valor: 1 ponto
Aluno (a):________ Num:____ Turma:___

I. Marcar, em cada questão, a única alternativa correta. Procurar no dicionário o significado de cada palavra sublinhada e ao final, transcrever na ordem em que se segue, o conceito encontrado.

21) Ele vai arrefecer, quando lhe explicarem a situação.
a) desanimar, esfriar
b) irritar-se
c) fugir
d) chorar

22) Sentia as dores provocadas pelo látego.
a) corte profundo
b) espinho de certa planta do Nordeste
c) picada de abelha
d) açoite de correia ou de corda

23) Desconheço o sentido lato da palavra.
a) figurado
b) próprio
c) largo, amplo
d) restrito

24) Seria exequível semelhante tarefa?
a) apropriada
b) importante
c) realizável, possível
d) justificável

25) Passeávamos então pelas herdades da região.
a) cavernas, grutas
b) grandes propriedades rurais
c) pequenos montes cobertos de vegetação
d) planícies



26) Grande opróbrio atingiu-o naqueles dias terríveis.
a) castigo
b) injúria, afronta infamante
c) ódio, rancor
d) oposição política

27) Vimo-lo caminhando pela necrópole.
a) cemitério
b) injúria, afronta infame
c) ódio, rancor
d) oposição política

28) Foi uma atitude intempestiva.
a) impensada
b) violenta
c) estúpida
d) inoportuna

29) Dei-lhe uma resposta peremptória.
a) errada
b) decisiva, categórica
c) absurda
d) simples, comum

30) Cantava em versos os belos orbes que seus olhos enxergavam.
a) bosques
b) pequenos lagos
c) cometas
d) mundos, globos

Conceitos retirados do dicionário:

21)
22)
23)
24)
25)
26)
27)
28)
29
30)


Colégio Estadual João Alfredo
Professora: Roberta Soares
Trabalho de 4º. bimestre / Valor: 1 ponto
Aluno (a):________ Num:____ Turma:___

I. Marcar, em cada questão, a única alternativa correta. Procurar no dicionário o significado de cada palavra sublinhada e ao final, transcrever na ordem em que se segue, o conceito encontrado.

31) Irritado com a balela, abandonou o acampamento.
a) notícia sem fundamento
b) brincadeira
c) ameaça
d) agressão moral

32) Cruéis harpias povoavam os seus sonhos irrequietos.
a) bruxas medievais
b) mulheres assassinas
c) monstro com rosto de mulher e corpo de abutre
d) figuras demoníacas

33) Dali podia ver-se a lápide ainda suja.
a) placa com inscrições fúnebres
b) parede antiga
c) mármore
d) pedra com qualquer inscrição comemorativa

34) A igarité será usada por todos na região.
a) fonte
b) tipo de embarcação
c) árvore muito frondosa
d) lagoa de águas limpas

35) Esse metal é extremamente dúctil.
a) precioso
b) brilhante
c) frio
d) flexível, maleável

36) Não tremeu diante do algoz.
a) inimigo
b) carrasco
c) perigo
d) patrão

37) Acompanhava o féretro com respeito.
a) enterro
b) caixão
c) velório
d) desenlace

38) Não tolero qualquer tipo de digressão.
a) desvio de assunto
b) regressão
c) agressão verbal
d) provocação

39) A soberba tornava-se antipático.
a) vaidade
b) avareza
c) orgulho
d) ambição

40) Chegou ao cerne da questão.
a) esclarecimento
b) o que está na superfície
c) elemento complicador
d) âmago, bojo


Conceitos retirados do dicionário:

31)
32)
33)
34)
35)
36)
37)
38)
39
40)

GUIA PRÁTICO DA
NOVA ORTOGRAFIA
Saiba o que mudou na ortografi a brasileira Douglas Tufano
Guia Reforma Ortografica uia CP.indd 1 10/7/2008 14:27:21
© 2008 Douglas Tufano Professor e autor de livros didáticos de língua portuguesa
© 2008 Editora Melhoramentos Ltda. Diagramação: WAP Studio ISBN: 978-85-06-05464-2
1.ª edição, agosto de 2008 Atendimento ao consumidor:
Caixa Postal 11541 – CEP 05049-970 São Paulo – SP – Brasil Impresso no Brasil
Guia Reforma Ortografica uia CP.indd 2 10/7/2008 14:27:21
Acordo Ortográfico O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografi a da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995. Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da
língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográfi cas observadas Guia Reforma Ortografica uia CP.indd 3 10/7/2008 14:27:22 4 DOUGLAS TUFANO nos países que têm a língua portuguesa como idioma ofi cial, mas é um passo em direção à pretendida unifi cação
ortográfi ca desses países. Como o documento ofi cial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografi a brasileira, sem preocupação com questões teóricas.
Guia Reforma Ortografica CP.indd 4 10/7/2008 14:27:22

GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA

Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades
de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),
W (watt);

b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show,
playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.


Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia

Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
cauíla cauila
feiúra feiura

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi nal (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pel(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

Atenção:
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder(pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é prepo sição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar equir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquam.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen

Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefi xos ou por elementos que podem funcionar como prefi xos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

1. Com prefi xos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. Não se usa o hífen quando o prefi - xo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
Exceção: o prefi xo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.
Exemplos:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
Atenção: com o prefi xo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.

4. Não se usa o hífen quando o prefi - xo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente.
ultrassom

5. Quando o prefi xo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.
Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-infl acionário
anti-infl amatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno

6. Quando o prefi xo termina por consoante,
usa-se o hífen se o segundo
elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico
Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefi xos circum e pan, usase o hífen diante de palavra iniciada m, n e vogal: circum -navegação, pan-americano etc.

7. Quando o prefi xo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.
Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo

8. Com os prefi xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.
Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente
combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.
Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.

11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé

12. Para clareza gráfi ca, se no fi nal da linha a partição de uma palavra ou combinação depalavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.

Resumo
Emprego do hífen com prefixos
Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h:
anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefi xo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente:
autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r
e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas
letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal:
contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefi xo terminado em consoante:
• Com hífen diante de mesma consoante:
inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente:
intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual,
superinteressante.

Observações
1. Com o prefi xo sub, usa-se o hífen também
diante de palavra iniciada por r sub-região,
sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem
essa letra e juntam-se sem hífen: subumano,
subumanidade.
2. Com os prefi xos circum e pan, usa-se o
hífen diante de palavra iniciada por m, n e
vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefi xo co aglutina-se em geral com o
segundo elemento, mesmo quando este se
inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar,
cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefi xo vice, usa-se sempre o hífen:
vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras
que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé,
paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefi xos ex, sem, além, aquém,
recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen:
ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar,
recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular,
pró-europeu.
Guia Reforma Ortografica uia CP.indd 31 10/7/2008 14:27:46
A Editora Melhoramentos, sempre preocupada em
auxiliar os estudantes brasileiros no seu aprendizado
e crescimento pessoal, lança o Guia Prático da Nova
Ortografi a, que mostra, de maneira clara e objetiva, as
alterações introduzidas na ortografi a do português pelo
Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa (1990).
A implantação das regras desse Acordo, prevista
para acontecer no Brasil a partir de janeiro de 2009, é
um passo importante em direção à criação de uma ortografi
a unifi cada para o português, a ser usada por todos
os países que tenham o português como língua ofi cial:
Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Este guia não tem por objetivo elucidar pontos controversos
e subjetivos do Acordo, mas acreditamos que
será um valioso instrumento para o rápido entendimento
das mudanças na ortografi a da variante brasileira.
As dúvidas que porventura existirem após a leitura do
Guia Prático da Nova Ortografi a certamente serão resolvidas
com a publicação de um Vocabulário Ortográfi
co da Língua Portuguesa (VOLP), como está previsto
no Acordo.
Editora Melhoramentos
Agosto de 2008
Guia Reforma Ortografica uia CP.indd 32 10/7/2008 14:27:46

Apostila de Crase

ROTEIRO DO ALUNO
Emprego da Crase
Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave. Exemplo:
Vamos
à
cidade logo depois do almoço.
aprep.
+
a art.
Observe que o verbo ir requer a preposição a e o substantivo cidade pede o artigo a. Não é somente a contração da preposição a com o artigo feminino a ou com o pronome a e o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo que passa pelo processo da crase. Outras vogais idênticas são também contraídas, visto ser a crase um processo fonológico. Exemplos:
leer
-

ler
door
-

dor
Ocorrência da crase1. Preposição a + artigos a, as: Fui à feira ontem. Paulo dedica-se às artes marciais.OBSERVAÇÕES:a) Quando o nome não admitir artigo, não poderá haver crase: Vou a Campinas amanhã. Estamos viajando em direção a Roma.No entanto, se houver um modificador do nome, haverá crase: Vou à Campinas das andorinhas. Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas.b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: Vou à praia. Vou ao campo. As crianças foram à praça. As crianças foram ao largo.Portanto, não haverá crase em: Ela escreveu a redação a tinta. (Ela escreveu a redação a lápis.) Compramos a TV a vista. (Compramos a TV a prazo.)2. Preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: Maria referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza. Depois nos dirigimos àquelas mulheres da Associação. Nunca me reportei àquilo que você disse.3. Na indicação de horas: João se levanta às sete horas. Devemos atrasar o relógio à zero hora. Eles chegaram à meia-noite.4. Antes de nomes que apresentam a palavra moda (ou maneira) implícita: Adoro bife à milanesa. Eles querem vitela à parmigiana. Ele vestiu-se à Fidel Castro. Ele cortou o cabelo à Nero.5. Em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural: Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas. Às vezes preferimos viajar de carro. Eles partiram às pressas e não deixaram o novo endereço.6. Em locuções prepositivas e conjuntivas constituídas de substantivo feminino: Eles vivem à custa do Estado. Estamos todos à mercê dos bandidos. Fica sempre mais frio à proporção que nos aproximamos do Sul. Sentimos medo à medida que crescia o movimento de soldados na praça.Principais casos em que não ocorre a crase1. diante de substantivo masculino: Compramos a TV a prazo. Ele leva tudo a ferro e fogo. Por favor, façam o exercício a lápis.2. diante de verbo no infinitivo: A pobre criança ficou a chorar o dia todo. Quando os convidados começaram a chegar, tudo já estava pronto.3. diante de nome de cidade: Vou a Curitiba visitar uma amiga. Eles chegaram a Londres ontem.4. diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento, demonstrativo, indefinido e relativo): Ele se dirigiu a ela com rudeza. Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos. Onde você pensa que vai a esta hora da noite? Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca. Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo.5. diante do artigo indefinido uma: O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho. O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção.6. em expressões que apresentam substantivos repetidos: Ela ficou cara a cara com o assassino. Eles examinaram tudo de ponta a ponta.7. diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição: Nunca me junto a pessoas que falam demais. Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde.8. diante de numerais cardinais: Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos. Daqui a duas semanas estarei em férias.9. diante de nomes célebres e nomes de santos: O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa. Ela fez uma promessa a Santa Cecília.10. diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal: Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho. Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto.
NOTAQuando a palavra casa apresentar modificador, haverá crase: Vou à casa de Pedro.
11. diante da palavra Dona: O mensageiro entregou a encomenda a Dona Sebastiana. Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena.12. diante da palavra terra, como sinônimo de terra firme: O capitão informou que estamos quase chegando a terra. Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra.Ocorrência facultativa da crase1. antes de nome próprio feminino: Entreguei o cheque à Paula. OU Entreguei o cheque a Paula. Paulo dedicou uma canção à Teresinha. OU Paulo dedicou uma canção a Teresinha.
NOTAA crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do nome próprio feminino.
2. antes do pronome possessivo feminino: Ele fez uma crítica séria à sua mãe. OU Ele fez uma crítica séria a sua mãe. Convidei-o a vir à minha casa. OU Convidei-o a vir a minha casa.
NOTAA crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do pronome possessivo.
3. depois da preposição até: Vou caminhar até à praia. OU Vou caminhar até a praia. Eles trabalharam até às três horas. OU Eles trabalharam até as três horas. Eu vou acompanhá-la até à porta do elevador. OU Eu vou acompanhá-la até a porta do elevador.
NOTAA preposição até pode vir ou não seguida da preposição a. Quando o autor dispensar a preposição a, não haverá crase.



Exercícios:

I.Coloque o acento indicador de crase, quando for necessário.
a) Direi a vocês o que sei.
b) Direi a senhorita o que eu sei.
c) Diga a Sua Excelência que não tenho nada a acrescentar as palavras que já disse.
d) Vamos a sua casa ou a minha?
e) Vamos a Bahia ou a Santa Catarina?
f) Cheguei a casa tarde da noite ontem.
g) Fui a velha casa onde passei minha infância.
h) Preciso ir a terra dos meus antepassados.
i) Não nego minha contribuição a cultura brasileira.
j) Sempre evitei comprar a crédito.
k) Enviei dinheiro a estas instituições beneficentes.
l) Não vou a festas, não assisto a novelas e não aspiro a grandes posses.
m) Em Roma, Londres ou Lisboa, é possível sair a rua a meia-noite.
n) Prefiro isto aquilo.
o) A mulher a qual fiz referência não esteve presente a reunião.
p) A mulher a que fiz referência não esteve presente a reunião.
q) A cantora a cuja voz sempre me referi estará entre nós neste ano.
r) Transmita aquelas pessoas os meus cumprimentos.
s) A proporção que se aproximava o fim do mês, a situação se agravava.
t) A vítima levara vários tiros a queima roupa.
u) Não há mais nada a fazer.
v) Chegou as três horas em ponto.
w) A corrida de Fórmula 1 começara as onze horas.


II - COLOQUE O ACENTO DA CRASE ONDE FOR NECESSÁRIO:1. Ele fez referência a tarefa feita por nós.2. Traçou uma reta oblíqua a do centro.3. Não conheço as que saíram.4. Ela se referia as que saíram.5. Apresentou-lhe a esposa.6. Apresentou-o a esposa.7. Era uma camisa semelhante a que o diretor usava.8. Ele desconhecia aquele regulamento.9. Ele não obedecia aquele regulamento.10. Não me refiro aquilo.11. Não vi aquilo.12. Esta é a lei a qual fiz alusão.13. Esta é a lei a qual desconhecia.14. Esta é a mulher a quem fiz referência.15. Esta é a mulher a qual fiz referência.16. Ela se dedica a empresa e obedece as leis.17. Não compareceu as reuniões que eram úteis as pesquisas.18. O juiz, indiferente as súplicas, condenou o réu a forca.19. Nas próximas férias, iremos a Bélgica, a Suécia e a Portugal.20. Viajaremos a Londres e a Roma do Coliseu.21. Já fomos a Paraíba, a Pernambuco e a Goiás.22. Também fomos a Santa Catarina e a progressista Florianópolis.23. As vezes, o pessoal sai as escondidas.24. A reunião vai das cicno as seis horas.25. A reunião vai durar de cinco a seis horas.


III - EM CADA QUESTÃO, ASSINALE A ÚNICA FRASE ONDE SE EMPREGA O ACENTO DA CRASE:1. (A) Refiro-me a alunas estudiosas. (B) Refiro-me a esta aluna aqui. (C) Refiro-me a todas as alunas. (D) Refiro-me a uma aluna em especial. (E) Refiro-me aquela aluna.2. (A) Dirigi a palavra a você. (B) Dirigi a palavra a Vossa Majestade. (C) Dirigi a palavra a Senhora. (D) Dirigi a palavra a minhas tias. (E) Dirigi a palavra a quem reclamava.3. (A) Faço alusão a meu pai. (B) Faço alusão a várias cidades. (C) Faço alusão a primeira aluna da turma. (D) Faço alusão a alguma aluna. (E) Faço alusão a essa cidade aí.4. (A) No verão, vamos a casa de meus tios. (B) No verão, vamos a Minas Gerais ou a Goiás. (C) No verão, vamos a Fortaleza e a Manaus. (D) No verão, vamos a terra. (E) No verão, vamos para a Bolívia e para a Venezuela.5. (A) Saiu a andar a pé. (B) Levam as moças a uma fuga. (C) Ficou a discorrer a respeito dos estudos. (D) A professora não chegou a tempo. (E) Só as primeiras horas da noite pôde assistir a cerimônia.6. (A) Ele doou a sua coleção a mim. (B) Perdoamos a quem faltou. (C) Ele escreveu uma carta a V. Sª. (D) Leve-o aquele salão e não a este. (E) Ela aspirava a uma carreira rendosa.7. (A) Entreguei os convites a essa senhora. (B) Não me refiro a tua casa, mas a de tua irmã. (C) Estavam ali, frente a frente. (D) Os marinheiros desceram a terra. (E) Os filhos retornaram a casa.

Concursos e Vestibulares
25 questões com gabarito

01. (UNIRIO) Assinale o item em que se deveria colocar acento indicativo de crase.
a) Depois de assinalado, o pinheiro cairia daí a uma semana.
b) A uma hora da tarde, o pinheiro seria cortado.
c) Ninguém iria a festas de Natal sem pinheiro enfeitado.
d) As folhas do pinheiro caíam, uma a uma.
e) O pinheiro seria colocado a qualquer momento.

02. (UNIRIO) Assinale a frase em que A está indevidamente acentuado.
a) Hora à hora os monges renovavam as preces.
b) A fórmula fria e constante de desprendimento à qual se referia Miguel Couto era típica.
c) Os monges não se referiam, evidentemente, àquelas paredes esterroadas.
d) O amor à educação faz pensar o brasileiro.
e) À uma hora da tarde reuniam‑se os monges.

03. (UNIRIO) Assinale o item em que há ERRO por ausência ou presença do acento no A indicativo de crase.
a) À cada gol, Pelé exultava.
b) Assisti a uma partida sem gols.
c) O juiz terminou a partida às pressas.
d) À uma hora se iniciaria o último jogo do torneio.
e) Fui à praia e não vi futebol na areia.

04. (UNIRIO) Assinale o item cujas lacunas devem ser preenchidas pela sequência HÁ ‑ A ‑ À.
a) Daqui __ alguns dias, __ diretoria apresentará __ algumas pessoas o programa.
b) __ vários exemplares de livros __ disposição dos que __ secretaria indicar.
c) __ melhor colocação receberá __ recompensa __ que tem direito.
d) __ dois dias, __ prova chega __ banca.
e) __ tempos, vem __ jovem visando __ colocação digna de seu mérito.

05. (UFRRJ) Nas alternativas a seguir, marque o único caso em que o uso da crase é facultativo.
a) À vista não se podia comprar, pois o preço era muito alto.
b) Indo à Bahia, não se esqueça de que há belas igrejas por lá.
c) Fomos à casa em que Maria passou os últimos dias e sentimos a sua presença.
d) Entregou à sua mulher a maior parte dos bens.
e) Àquele rapaz não se pode entregar tarefa de responsabilidade.

06. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que o uso do acento grave indicativo de crase constituiria erro:
a) uma ameaça as funções.
b) uma ameaça a função.
c) uma ameaça a nossa função.
d) uma ameaça a esta função.
e) uma ameaça as principais funções.

07. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que há ERRO no emprego do acento indicativo de crase.
a) passeio à Tijuca.
b) passeio à Urca.
c) passeio à Ipanema.
d) passeio à Barra Tijuca.
e) passeio à Gávea.

08. (USU) Em qual das seguintes opções seria ERRADO o uso do acento grave indicativo de crase?
a) doença que representam uma ameaça as populações periféricas.
b) doenças que representam uma ameaça a população rural.
c) doenças que representam uma ameaça as grandes cidades.
d) doenças que representam uma ameaça a qualquer população.
e) doenças que representam uma ameaça a nossa cidade.

09. (NCE) Na frase “Das revoltas da polícia africana às usinas de alumínio no Canadá.”, observa-se a utilização de sinal indicativo de crase. A opção em que a utilização deste mesmo sinal é obrigatória, é:
a) A menina estava atenta a tudo o que se passava.
b) Do fato ocorrido as notícias de jornal vai uma grande diferença.
c) Temos que medir as consequências do gesto político.
d) As novas gerações têm uma grande responsabilidade ambiental.
e) O Presidente vai analisar as medidas de segurança.

10. (UNIRIO) Assinale a opção que se usou A por HÀ:
a) O poeta viajará daqui a dois meses para reencontrar seus amigos.
b) Recife fica a alguns quilômetros da fazenda.
c) O fato ocorreu a pouco mais de um ano.
d) Ele deverá chegar a tempo de reencontrá-los.
e) O poeta retornou a casa bem cedo.

11. (UGF) Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento de crase:
a) Os ecologistas se dispuseram a colaborar. - O viajante descansava a sombras do ipê.
b) Ando a procura de uma guia florestal. - O caboclo está acostumado a uma vida fácil.
c) A caravana parou junto a velha ermida. - Irei a Amazônia em breve.
d) Ele atravessou o rio a cavalo. - Ninguém se sujeita a ordens absurdas.
e) Francisco é fiel a seus amigos. - Pouco a pouco, as nuvens cobriam o céu.

12. (CESGRANRIO) “O homem está sendo obrigado a se adaptar à crise permanente...”
Assinale a opção cujas lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por a (preposição) e à (preposição e artigo), tal como na frase a seguir:
a) A crise a obriga a comprar sempre __ prazo, fazendo-a voltar __ loja para quitar as prestações.
b) Mesmo sem __ ajuda financeira dos pais, minha amiga vem-se dedicando __ dança.
c) Ontem __ médica custou __ atender-me.
d) Só __ noite decidimos faltar __ reunião do dia seguinte.
e) Já comecei __ ter problemas, mas não estou disposto __ desistir da luta.

13. (PUC) “sensível a criatura à impressão”
Assinale a opção em que há ERRO no emprego do acento grave, indicativo da crase:
a) Quando iremos à Portugal?
b) Terminei o trabalho às 11 horas da noite.
c) Hoje distribuíram balas às crianças do bairro.
d) Emprestei vários livros à secretaria.
e) Ele não compareceu à reunião de sexta-feira.

14. (PUC) “Eu solto aos ecos da serra / Suspiros dessa saudade”. Caso substituíssemos ECOS por BRISAS, nos versos acima, teríamos que usar a contração da preposição A com o artigo definido AS, com o acento grave indicador de crase. Indique a opção em que, de acordo com a norma culta, NÃO ocorreria esta contração e, consequentemente, não apareceria o acento grave indicador de crase:
a) Agora vamos __ últimas questões.
b) Os parlamentares corresponderam __ expectativas dos seus eleitores.
c) Entregamos __ alunas as entradas para o espetáculo.
d) Anteriormente __ reclamações, o reparo do equipamento já havia sido providenciado.
e) O guia lembrava __ crianças de que não deveriam afastar-se dele.

15. (TIRADENTES) “Na cidade das Tartarugas, os visitantes assistem __ postura dos ovos (de maio __ junho), admiram os bebês de um __ três anos na enfermaria e vêem a clínica, o laboratório e as diferentes espécies doadas __ particulares. Depois de 5 ou 6 anos, os pequenos animais são soltos entre os adultos nas zonas de repovoamento do maciço de Maures, na costa da Provença”. (Revista Geográfica Universal)

Assinale a opção que completa CORRETAMENTE as lacunas do texto:
a) à – a – a – por
b) à – à – à – por
c) a – à – à – de
d) a – a – aos – de
e) a – à – aos – a

16. (UGF) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da frase a seguir: “Quando o cidadão levar ____ frente tudo aquilo ____ sonha, todo o grupo social ____ ele pertence se movimentará em ____”.
a) a – com que – a que – ascenção.
b) à – com que – a que – ascensão.
c) a – o qual – ao qual – ascenção.
d) em – que – que – ascensão.
e) a – que – ao qual – ascenção.

17. (UGF) Assinale a opção que completa corretamente a seguinte frase:
“Os solos não _____ a unidade necessária para que _____ colheitas abundantes que trouxessem _____ população melhores dias”.
a) reteram ‑ houvesse ‑ a
b) reteram – houvessem - há
c) retêm ‑ haja ‑ a
d) retiveram ‑ houvesse - à
e) retiveram – houvessem - a

18. (NCE) Está incorreta quanto ao emprego do acento da crase a oração:
a) A doação de livros às crianças carentes foi feita com muita pompa.
b) A situação era desfavorável à candidata.
c) A empresa dará à você as condições necessárias para o trabalho.
d) O comércio varejista está preferindo as vendas à vista.
e) O candidato recorreu à justiça para fazer valer o seu direito.

19. (NCE) Para o correto preenchimento das lacunas da frase “Soube _____ dois dias que já está _____ disposição dos interessados na Internet _____ informação sobre o concurso”, têm de ser usadas, respectivamente, as formas:
a) à – há – a;
b) à – a – há;
c) há – à – a;
d) há – a – à;
e) a – há – à.

20. (NCE) Observe as frases abaixo.
I – Gostaria de ir ___ Marselha num grande cargueiro.
II – Dedicava‑se ___ publicidade numa agência pequena.
III – Já estive ___ bordo de um transatlântico.
A opção que corresponde, na sequência, ao preenchimento correto das lacunas é:
a) à – à – à.
b) à – à – a.
c) à – a – a.
d) a – à – à.
e) a – à – a.

21. (NCE) Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: “Após ___ reunião, de 13h30 ___ 15h30, todos foram ___ biblioteca”.
a) a – à – à;
b) a – a – à;
c) à – à – a;
d) à – a – a;
e) a – à – a;

22. (NCE) Considere as frases: “Minha irmã foi ____ praia. Lá encontrou ____ amigas, ____ quem contou sobre sua viagem.” A opção que, na seqüência, completa corretamente as frases é:
a) a – as – a.
b) a – às – a.
c) à – às – à.
d) à – as – à.

23. (FURRN) “Eles conversavam animadamente, ______ recordar ______ inúmeras aventuras ______ quais haviam renunciado”.
a) a ‑ às ‑ as
b) à ‑ às ‑ às
c) a ‑ as ‑ às
d) à ‑ às ‑ as
e) à - as – às

24. (Acafe) Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:
I. De ponta ____ ponta da rua, viam‑se cartazes.
II. Estamos ____ procura de melhores oportunidades.
III. Agradeço ____ vocês pelas sugestões que me deu.
IV. A promoção será realizada de 27 ____ 29 de julho.
a) a – à – a – a
b) a – à – à – à
c) à – à – a – à
d) à – a – a – à
e) à – a – à – a

25. (UFPE) O sinal indicativo de crase é obrigatório na alternativa:
a) Ficava horas a ouvir música.
b) Abraço a causa até as últimas conseqüências.
c) Convidou‑me para uma visita a sua casa.
d) A partir do momento em que resolveu, ficou decididamente exigente.
e) A noite, no largo do Bonsucesso, haverá mais dois comícios.

Apostila de Concordância Nominal e Verbal

Concordância Nominal
Regra geral
Os termos que dependem do nome (substantivo) com ele concordam em gênero e número.
Os nossos médicos descobriram a cura da doença.
Passamos bons momentos juntos.

Casos especiais

a) Adjetivo: adjunto adnominal em relação a dois ou mais substantivos:
· de mesmo gênero: adjetivo no singular ou plural.

A vontade e a inteligência humana(s).
As conquistas e as descobertas portuguesas.

· de gênero diferentes: adjetivo concorda com o mais próximo ou fica no masculino plural.
O carro e a bicicleta envenenada(os).
O trabalho e as realizações conseguidas(os).

· Observação:
Adjetivo anteposto concorda com o mais próximo.
Observaram-se boa disciplina, estudo e trabalho.

b)Um substantivo com dois ou mais adjetivos: três possibilidades.

Estudamos a civilização grega e romana.
Estudamos a civilização grega e a romana.
Estudamos as civilizações grega e romana.

c)Mesmo, próprio, só, anexo, incluso, junto, bastante, nenhum, leso, meio e particípios verbais: concordam em gênero e número com o termo a que se referem.

Enviamos anexas as informações solicitadas.
Compraram duas meias entradas para o espetáculo.
Enfrentamos bastantes problemas difíceis.
Mulheres nenhumas o agradavam.

· Observação:
Meio e bastante, como advérbios, ficam invariáveis.
Ela estava meio embriagada pelo sucesso.
Suas idéias eram bastante interessantes.

d)Um e outro - nem um nem outro + substantivo no singular -- adjetivo no plural.

Houve um e outro homem escolhidos para o cargo.
Nem um nem outro crime praticados foram apurados.

e) O(S) - A(S) mais
menos
melhor(es).....possível(eis)
pior(es)
maior(es)
menor(es)

Conheci mulheres o mais encantadoras possível.
Havia mestres os mais inteligentes possíveis.

f) Adjetivo = predicativo do sujeito.

· sujeito composto posposto: adjetivo concorda com o mais próximo ou fica no masculino plural.
Estava morto o amor e a compreensão humana.
Estavam mortos o amor e a compreensão humanos.


· sujeito não-determinado: adjetivo fica invariável.
É proibido entrada de estranhos.
Cerveja é bom para os rins.

· sujeito determinado: adjetivo concorda em gênero e número.
É proibida a entrada de estranhos.
Esta cerveja é boa para os rins.

g) Adjetivo = predicativo do objeto:

· objeto simples: adjetivo concorda em gênero e número.
Encontrei tristonha a mulher abandonada.

· objeto composto: adjetivo fica no plural.

· gêneros diferentes: prevalece o masculino.
Encontrei tristonhos a mulher e o jovem abandonados.

h) Dois ou mais numerais - substantivo no singular ou plural.

A primeira, a segunda e a última aula(s).





Concordância verbal

Regra gera
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.

O técnico escalou o time.
Os técnicos escalaram os times.

Casos especiais:

· Sujeito composto:
a) anteposto: verbo no plural.
O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.

b) posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.

c) de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante.
Eu, você e os alunos iremos ao museu.
Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário.

d) com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal.

e) ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural.
O professor, com os alunos, resolveu o problema.
O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.

f) ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular.
Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana.

g) ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU.
Valdir ou Leão será o goleiro titular.
João ou Maria resolveram o problema.
O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.

· Sujeito constituído por:

a)um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural.
Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal.

b)um ou outro: verbo no singular.
Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s).

c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural.
A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação.
Cerca de dez jogadores participaram da briga.
Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva.

d)coletivo geral: verbo no singular.
O povo escolherá seu governante em 15 de novembro.

e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.
Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército.

f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural.
Alguns de nós seremos eleitos.
Qual de nós será escolhido?

g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente.
Hoje sou eu que faço o discurso.

h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular.
Amanhã serão eles quem resolverá o problema.

i) um dos que: verbo no singular ou plural.
Foi um dos alunos desta classe que resolveu o problemas.
Seu filho foi um dos que chegaram tarde.

j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.

· Verbo acompanhado da palavra SE

a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.
Viam-se ao longe as primeiras casas.
Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.

b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular.
Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.
Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos.
Morria-se de tédio durante o inverno.




· Verbos impessoais
Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular.
Durante o inverno, nevava muito.
Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.
Ontem fez dez anos que ela se foi.
Vai para dez meses que tudo terminou.

· Verbo SER
a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.
Hoje é dia três de outubro, pois ontem foram dois e o amanhã serão quatro.
Daqui até o centro são dez quilômetros.

b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.
Dez feijoadas era muito para ela.
Vinte milhões era muito por aquela casa.

c) com sujeito e predicativo do sujeito: concorda com o que prevalecer.
O homem sempre foi suas idéias.
Santo Antônio era as esperanças da solteirona.
O problema eram os móveis.
Hoje, tudo são alegrias eternas.
Mulheres discretas é coisa rara.
A Pátria não é ninguém; somos todos nós.

· Verbo DAR
Verbo dar (bater e soar) + hora(s): concorda com o sujeito.
Deram duas horas no relógio do campanário.
Deu duas horas o relógio da igreja.

· Verbo PARECER
Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois.
Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.
Os cientistas parecia procurarem grandes segredos.

· Sujeito = nome próprio plural.
a) com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.
O Amazonas deságua no Atlântico.
Minas Gerais exporta minérios.

b) com artigo plural: verbo no plural.
Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.
"Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas.
Resumo
Concordância Verbal / Sujeitos
Regra geral, o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa. Exemplos:
O gerente falou com a secretáriaA secretária e suas auxiliares não compareceram à reunião.
Os casos mais interessantes são expostos a seguir.
Sujeito coletivo
Se o sujeito for um coletivo do singular seguindo de um complemento no plural, o verbo pode ir para o plural ou permanecer no singular:
A série de notas fiscais referentes ao pagamento das mercadorias adquiridas no mês de março próximo passado está sendo enviada a V.Sa. através de nosso representante.A série de notas fiscais está...O conjunto de duplicatas é...O número de papéis e documentos é inferior...A multidão foi levada...A maioria das notas fiscais é tirada no computador.
Há casos, porém, em que o redator percebe a fraqueza gramatical diante da idéia que quer transmitir:
A maior parte dos executivos lêem jornais pela manhã.
Um coletivo geral determina que o verbo permaneça no singular:
O povo queria eleições diretas para presidência da República.O exército não se conformou com o papel que lhe reservou a nova Constituição.
A tendência hoje é pela concordância com a expressão utilizada. Da mesma forma, uma expressão partitiva tanto pode levar o verbo para o plural, como admitir o uso do singular:
A maior parte dos funcionários conseguiu...Uma porção de notas promissórias vence...Um grupo de notas promissórias estão rasuradas.
Há outras expressões cujo procedimento quanto ao uso de singular e plural é semelhante; são elas: uma porção de, o grosso de, o resto de.
Sujeito - Pronome Relativo
Sou uma pessoa que não ofende ninguém.Sou uma pessoa que não ofendo ninguém.
O segundo caso é mais enérgico e afetivo que o primeiro, pois o verbo na terceira pessoa (ofende) é quase indeterminada, sem nenhuma intensidade afetiva, é plano. A segunda frase é muito mais carregada de sentimento, muito mais viva e eficaz. Se o verbo tiver com sujeito o pronome relativo que, ele concordará em número e pessoa com o antecedente deste pronome:
Fui eu que lhe remeti os documentos.És tu, Deolindo, que vais ao escritório do Sr. Xavier?Foram as garotas da promoção que me disseram...
Se, no entanto, o relativo que vier antecedido da expressão um dos, o verbo vai para a 3ª pessoa do plural, raramente para a 3ª pessoa do singular:
Bartolo é um dos gerentes que têm conseguido prestígio.
Sujeito é o pronome QUEM
Fui eu que lhe escreveu semana passada.És tu quem me remeterá os relatórios?
Mas é também possível admitir a concordância com o pronome pessoal:
Fui eu quem lhe escrevi semana passada.És tu quem me remeterá o relatório.
Sujeito com o verbo no infinitivo
As secretárias parece terem gostado do estagiário.As secretárias parecem ter gostado do estagiário.
É indiferente gramaticalmente o uso do singular ou do plural. A diferença é semântica e estilística. Estilisticamente, o emprego do verbo parecer no singular entorpece a construção, tira-lhe a graça, tornado-a rasa e artificial. Quando se diz "as secretárias... ter" a frase ganha mais vida e intensidade afetiva.
Sujeito com o verbo pronominal
Não se pode realizar esses projetos.Não se podem realizar esses projetos.
No primeiro casa chama-se a atenção para a ação: realizar, ou seja, "não é possível realizar esses projetos". No segundo, em virtude da concordância, a atenção concentra-se em projetos. Gramaticalmente, pode-se considerar realizar como sujeito e projetos como objeto e pode-se também considerar projetos como sujeito e então o verbo vai para o plural. Em geral prefere-se a concordância no plural.
Sujeitos de pessoas gramaticais diferentes
Se houver dois ou mais sujeitos de pessoas gramaticais diferentes, o verbo irá para o plural, concordando com a pessoa que tem precedência na ordem gramatical.
Eu e tu=nósEu e ele=nósEu, tu e ele=nósTu e ele=vósVocê e ela=eles
Marcos e tu fizestes o que havia sido recomendado?Eu e tu estivemos a semana toda estudando, e agora não há o que reclamar.Tu e eu redigiremos o relatório.Eu e o vendedor fizemos um acordo.Tu e o diretor já conhecíeis a política da empresa.Você e a secretária não sabiam que decisão tomar?
Portanto o verbo vai para a 1ª pessoa do plural se entre os sujeitos houver um da 1ª pessoa. Irá para a 2ª pessoa do plural se, não havendo sujeito da 1ª pessoa, houver um da 2ª. Somente irá para a 3ª pessoa do plural se os sujeitos forem da 3ª pessoa.
Verbo antecedido de vários sujeitos
Se houver mais de um sujeito singular antecedendo um verbo, este ficará no singular ou irá para o plural:
A nota fiscal e a duplicata registram informações importantes.Registram informações importantes a nota fiscal e a duplicata.Registra informações importantes a nota fiscal e a duplicata.
No caso de sujeito de números diversos (singular e plural) precedendo o verbo, este vai para o plural. Se estes sujeitos estiverem depois dele, o verbo poderá ficar no singular se o sujeito mais próximo estiver no singular:
O funcionário e os clientes reconheceram-se culpados.Reconhecera-se culpado o funcionário e os clientes.Reconheceram-se culpados os clientes e o funcionário.
Sujeito composto + palavra que os resuma
Se o sujeito for composto e houver palavras que os resuma, o verbo concordará com esta palavra.
Relatório, correspondências, memorandos nada o levava a tomar uma atitude diferente.Clientes, fornecedores de serviços, vendedores, ninguém queria visitá-lo durante a semana Santa.Datilografias esmeradas, estética apurada, asseio, tudo contribui para uma apresentação agradável.
Sujeitos ligados por como, bem como...
Dois sujeitos do singular ligados por como, bem como, assim como, do mesmo modo que, tanto...como, não só... mas também requerem análise: se se tratar de adição, coloca-se o verbo no plural; se se tratar de comparação, coloca-se o verbo no singular:
O reajuste salarial de junho, da mesma forma que o de março, não alterou seu padrão de vida.A disciplina, assim como o arrojo, fizeram dele profissional invejável.
Sujeito constituído por cerca de, mais de, menos de
Sujeito constituído por expressões que indicam quantidade aproximada determina que a concordância se faça com o complemento dessas expressões:
Cerca de cem estudantes adquiriam os livros.Menos de dez pessoas entraram na loja.
A expressão mais de um determina o verbo no singular:
Mais de um executivo viajou para o Rio de Janeiro
Se essas expressões se repetirem, o verbo irá para o plural.
O Sujeito é um pronome interrogativo, demonstrativo ou indefinido plural
Se o sujeito for constituído pelos pronomes indicados, o verbo pode permanecer na 3ª pessoa do plural ou concordar com o pronome pessoal que indica o todo:
Quantos, entre os empregados, estariam dispostos a participar dos festejos?Quantos, entre vós, estaríeis dispostos...
Se o interrogativo estiver no singular, o verbo ficará no singular. Nas orações interrogativas que utilizam quem ou o que, faz-se a concordância com o substantivo ou pronome que vier depois do verbo:
Quem são os clientes?Quem és tu, ó Florentina?Quem sois vós que tanto me aperreias?Que será isso que aconteceu?O que são estragos, defeitos?
Sujeitos ligados por ou e por nem
Se ligados por essas conjunções, o verbo tanto pode ir para o plural como ficar no singular, conforme se queira ou não atribuir a ação a todos os sujeitos:
Ou o Departamento de Vendas ou o de Promoção terá de alterar o comportamento...Nem o Departamento de Vendas nem o de Promoção tiveram de alterar o comportamento.
Se a ação só pode ser atribuída a um deles, o verbo ficará no singular:
Ou o gerente ou o diretor será responsável.
As expressões um ou outro ou nem um nem outro admitem o verbo no singular.
Um ou outro teria de digitar o relatório.Nem uma nem outra respondeu acertadamente à questão.
Já a locução um e outro leva, com freqüência, o verbo no plural:
Um e outro auxiliar de escritório admitiam estar enganados.
Sujeitos ligados por com
Regra geral, o verbo vai para o plural quando a idéia que se quer transmitir é de soma:
O chefe da seção com o gerente recorreram a argumentos de força para estimular seus funcionário.Se se desejar realçar um dos elementos, o verbo poderá ficar no singular.O office-boy, com todos os jovens da empresa, resolveu formar um time de basquete.
Sujeitos ligados por conjunção comparativa
Admitem o verbo tanto no singular como no plural:
Tanto João Crisótomo como Benedito participaram...O serviço, como qualquer produto, deve ter preço justo.
Observe-se que o primeiro elemento foi destacado.
Sujeito expresso por horas
Se aparecer na frase a palavra relógio como sujeito, o verbo ficará no singular:
O relógio deu 15 horas.
O verbo dar deve concordar regularmente com o sujeito expresso:
Deram 10 horas no relógio da matriz.Iam dar 18 horas, quando o diretor reuniu todos os gerentes.
Concordância com o verbo "ser"
Se o sujeito do verbo ser ou parecer for constituído pelos pronomes: isto, isso, aquilo, tudo e o predicativo estiver no plural, o verbo irá para o plural:
Isto são ossos duros de roer.Aquilo pareciam-me bisbilhotices...Eram tudo falcatruas de profissional incompetente.
Se o sujeito designar pessoa, o verbo concordará com ele:
Ela era as alegrias da casa.Jaime foi os terrores de seu bairro.
Se o sujeito é constituído de um substantivo e o verbo ser vem seguido de pronome pessoal, o verbo concordará com o pronome:
Os funcionários mais aplicados somos nós.Os maiores diretores sois vós.Os verdadeiros profissionais são eles.
Nas orações interrogativas com utilização de quem, o verbo concorda com o substantivo ou pronome que lhe segue:
Quem são os profissionais dessa organização?Quem és tu?Quem sós vós?






Concursos e Vestibulares 40 questões com gabarito

01. (CESGRANRIO) Há concordância nominal inadequada em:
a) clima e terras desconhecidas;
b) clima e terra desconhecidos;
c) terras e clima desconhecidas;
d) terras e clima desconhecido;
e) terras e clima desconhecidos.

02. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância nominal, assinale a opção em que a lacuna só pode ser preenchida por um dos termos colocados entre parênteses:
a) cabelo e pupila __________ (negros / negras);
b) cabeça e corpo __________ (monstruoso / monstruosos);
c) calma e serenidade _______ (invejável / invejáveis);
d) dentes e garras __________ (afiados / afiadas);
e) galhos e tronco ___________(seco / secos).

03. (ESAF) Assinale a opção em que a mudança de pessoa verbal provoca erro.
a) Requeremos a pavimentação da rua Vicente de Carvalho. - Requeiro a pavimentação da rua Vicente de Carvalho.
b) Apesar do espaço pequeno, temos certeza de que cabemos aí. - Apesar do espaço pequeno, tenho certeza de que caibo aí.
c) Se não nos precavemos a tempo, seremos ludibriados. - Se não me precavenho a tempo, serei ludibriado.
d) Graças ao seu auxílio, reaveremos os documentos. - Graças ao seu auxílio, reaverei os documentos.
e) Nós valemos tanto quanto acreditamos ser nosso valor. - Eu valho tanto quanto acredito ser meu valor.

04. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que qualquer uma das formas entre parênteses pode completar corretamente a lacuna do enunciado.
a) olhos e cabeceira _________(negro / negros);
b) pastel e empada __________(esborrachada / esborrachados):
c) homens e mulheres _______ (fanático / fanáticas);
d) massa e carne __________ (estragada / estragados);
e) ditos e zombaria _________ (desnecessária / desnecessárias).

05. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que as duas formas entre parênteses podem completar corretamente a lacuna do enunciado:
a) atitudes e hábitos geralmente __________________ (questionado / questionadas);
b) vocabulário e fraseologia restritamente ___________ (utilizados / utilizadas);
c) crítica e objeções inteiramente __________________ (infundados / infundadas):
d) grupos e pessoas linguisticamente _______________ (diferenciados / diferenciadas);
e) segredo e originalidade igualmente ______________ (desejados / desejadas).

06. (ESAF) Assinale a opção que resulta correta após a mudança dos tempos verbais do trecho a seguir:
“Se analisarmos o que aconteceu ao longo deste século, vamos perceber que aquelas características sofreram uma reversão.”
a) Se analisamos o que aconteceu ao longo deste século, perceberíamos que aquelas características sofreram uma reversão.
b) Se analisássemos o que aconteceu ao longo deste século, perceberíamos que aquelas características sofreram uma reversão.
c) Se analisarmos o que aconteceu ao longo deste século, iríamos perceber que aquelas características sofreram uma reversão.
d) Se analisássemos o que aconteceu ao longo deste século perceberemos que aquelas características sofreram uma reversão.
e) Se analisarmos o que aconteceu ao longo deste século, íamos perceber que aquelas características sofreram uma reversão.

07. (EFOA) “...sabe fugir da carrocinha pelas próprias patas”.
Considerando a concordância nominal, o vocábulo destacado na citação acima será empregado no mesmo gênero e número para preenchimento da lacuna em:
a) Ele tem atitude e opinião ___________ .
b) Nós possuímos casas e apartamentos ___________ .
c) Ele defendeu ponto de vista e idéia ___________ .
d) Ela e ele ___________ fizeram o trabalho.
e) Paulo e ela ___________ vieram receber‑me.

08. (Unifor) Na frase: “A madrugada era escura nas moitas de mangue, baixas, meio trêmulas do ventinho frio”, a palavra meio apresenta‑se sob essa forma flexional porque:
a) é um caso de adjetivo que vem antes de vários substantivos, concordando com o mais próximo.
b) concorda com ventinho frio.
c) funciona como advérbio, com valor de um pouco, sendo, portanto, invariável.
d) a concordância se dá com a idéia que a palavra moita encerra ‑ grupo de plantas.
e) se refere a mangue.

09. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) São bastante _________ tais idéias e opiniões sobre o computador. (difundidas)
b) Serão _________ tanto os técnicos quanto as pessoas menos qualificadas. (prejudicados)
c) Tornam‑se muito _________ a área e os meios de atuação dos funcionários. (limitadas)
d) Podem ser neste ponto _________a tarefa dos antigos artesãos e a dos modernos operários. (comparadas)
e) Ficam _________ nas mãos de poucos todos os conhecimentos e habilidades. (concentrados)

10. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) Já foram _________ em várias partes do mundo graves desequilíbrios ecológicos decorrentes da aplicação abusiva de agrotóxicos. (observadas)
b) Nem sempre são _________ em nosso país as normas sobre o emprego de inseticidas industriais. (respeitadas)
c) Por interesses econômicos, têm sido _________ a segundo plano os meios biológicos de proteger a lavoura contra a ação dos insetos. (relegados)
d) Deveriam ser melhor _________ entre nós os métodos e as técnicas de controle biológico de pragas. (divulgados)
e) Podem ficar irremediavelmente _________ tanto a flora quanto a fauna das regiões em que se faz uso intensivo de inseticidas químicos. (prejudicadas)

11. (FURRN) “Meninas, avisem a _________ colegas que vocês _________ é que vão dirigir os ensaios da peça.”
a) vossos – mesmos;
b) seus – mesmas;
c) vossos – mesmas;
d) seus – mesma;
e) vossos – mesmo.

12. (ESAF) Assinale a opção em que ocorre erro de concordância verbal.
a) Em uma economia estatal ou centralmente planejada, a responsabilidade pelas decisões econômicas são centralizadas nas mãos do governo.
b) Os meios de produção ‑ com exceção da mão‑de‑obra ‑ são de propriedade coletiva.
c) A burocracia governamental decida quais são os produtos ‑ e em que quantidade ‑ serão produzidos de acordo com um plano nacional centralizado.
d) Os recursos são alocados entre unidades através do sistema de cotas.
e) Os defensores desse sistema enfatizam os benefícios da sincronização e distribuição de recursos em um todo unificado, evitando o desperdício da duplicação inerente à competição.

(Adaptado de Enciclopédia Compacta de Conhecimentos Gerais ‑ Isto É ‑ p.204 e 205)

13. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma entre os parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) Devem ser ____ engenho e habilidades daqueles que integram uma mesma comunidade. (coordenadas)
b) Os países pobres e os países ricos possuem recursos e necessidades muito ____ . (diversos)
c) É preciso que Ciência e Tecnologia estejam ____ às aspirações da comunidade. (subordinadas)
d) Em muitos países, estão intimamente ____ o fenômeno científico e o social. (ligados)
e) Os mecanismos e intenções que determinam a pesquisa nos países ricos são erroneamente ____ para os países pobres. (transferidos)

14. (CESGRANRIO) Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma entre parênteses NÃO completa corretamente a lacuna da frase:
a) Nem sempre são _________ ao conhecimento do público as causas e consequências dos acidentes nucleares. (levadas)
b) Animais e plantas de determinada região podem ser acidentalmente _________ pela radiação atômica. (contaminados)
c) Devem ser melhor _________ em nossa terra os recursos hídricos e outras fontes não poluentes de energia. (exploradas)
d) É preciso que a construção e o funcionamento de usinas nucleares sejam _________ por rigorosas normas de segurança. (controlados)
e) Ainda não foram precisamente _________ as vantagens e desvantagens da utilização do átomo como fonte de energia. (avaliadas)

15. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que há ERRO de concordância em relação à norma culta da língua:
a) O professor qualificou de inaceitável aquelas gírias.
b) Valorizem-se os estudos sobre as linguagens especiais.
c) Eis as gírias de que se vai tratar nas próximas aulas.
d) Segue anexa a documentação pedida sobre a linguagem dos estudantes.
e) As gírias ouvidas neste colégio são tais quais as que podemos observar em qualquer grupo de jovens.

16. (Unirio) Em “creio que tal qual aconteceu”, a expressão tal qual não se flexiona. Assinale o exemplo em que há ERRO na concordância de tal qual:
a) Eram pessoas tais qual você.
b) Era pessoa tal quais vocês.
c) Eram pessoas tal qual vocês.
d) As duas pessoas sentiram tal qual fascinação.
e) Quais leões famintos, tais eram as pessoas na fila da merenda.

17. (Mackenzie) Indique a frase em que a palavra só é invariável:
a) Eles partiram sós, deixando‑me para trás aborrecida e bastante magoada.
b) Chegada sós, com o mesmo ar exuberante de sempre.
c) Sós, aquelas moças desapareceram, cheias de preocupações.
d) Aqueles jovens rebeldes provocaram sós essa motivação.
e) Depois de tão pesadas ofensas, prefiro ficar a sós a conviver com essa agressiva companhia.

18. (NCE) Assinale a alternativa correta quanto à concordância.
a) Artistas, escritores e desportistas, na Bahia, promove manifestação em favor do candidato.
b) Dona flor e seus dois maridos, sucesso de bilheteria, voltam à tela depois de vinte e cinco anos.
c) Companhias de cerveja deverão trocar amigos sertanejos e baixinhos por loiras e morenas, as chamadas musas etílicas.
d) Com a queda do regime, as mulheres ficaram meias perdidas com as novas regras.
e) O roqueiro e a artista conseguiu transformar o evento num grande espetáculo.

19. (FEC) No trecho “O presidente Fernando Henrique Cardoso viu derrotada (...) a proposta brasileira...” foi feita de modo correto a concordância nominal. O mesmo não se pode dizer sobre a frase:
a) Devem ser melhor exploradas em nossa terra os recursos naturais e outras fontes renováveis de energia.
b) Nem sempre são reveladas ao conhecimento do público as razões e os procedimentos geradores de problemas ambientais.
c) Animais e plantas de determinada região podem ser acidentalmente contaminados pelos gases poluídos da atmosfera.
d) É preciso que a construção e o funcionamento de usinas termoelétricas sejam controlados por rigorosas normas de segurança.
e) Ainda não foram precisamente avaliadas as vantagens e as desvantagens da utilização do átomo como fonte de energia.

20. (Unisinos) O caso de concordância nominal inaceitável aparece em:
a) Nunca houve divergências entre mim e ti.
b) Ele tinha o corpo e o rosto arranhados.
c) Recebeu o cravo e a rosa perfumado.
d) Tinha vãs esperanças e temores.
e) É necessário certeza.

21. (PUC) Assinale a seqüência que completa estes períodos:
I. Ela _________ disse que não iria.
II. Vão ________ os livros.
III. A moça estava _________ aborrecida.
IV. É _________ muita atenção para atravessar a rua.
V. Nesta aula, estudam a terceira e a quarta ____ do primeiro grau.
a) mesmo ‑ anexos ‑ meia ‑ necessário ‑ série.
b) mesma ‑ anexos - meio ‑ necessária ‑ séries.
c) mesmo - anexo - meio ‑ necessário ‑ séries.
d) mesma ‑ anexos - meio ‑ necessário ‑ séries.
e) mesma - anexos - meia ‑ necessário ‑ séries.

22. (Fatec) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo:
“É ________ discussão entre homens e mulheres ________ ao mesmo ideal, pois já se disse ________ vezes que da discussão, ainda que ________ acalorada, nasce a luz”.
a) bom ‑ voltados ‑ bastantes ‑ meio.
b) bom ‑ voltadas ‑ bastante ‑ meia.
c) boa - voltadas ‑ bastantes ‑ meio.
d) boa - voltados ‑ bastante ‑ meia.
e) bom ‑ voltadas ‑ bastantes ‑ meia.

23. (UFSM) Considerando a concordância nominal, assinale a frase correra:
a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro.
b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra.
c) Ela ficou meia preocupada com a notícia.
d) Muito obrigada, querido, falou‑me emocionada.
e) Anexo, remeto‑lhes nossas últimas fotografias.

24. (NCE) O período “Vossa Excelência não deve fazer prevalecer os seus interesses sobre os de vossos eleitores” foi usado por um deputado para criticar um colega de parlamento. Quanto aos pronomes que compõem a forma de tratamento do período, pode‑se afirmar que:
a) estão todos corretos;
b) está incorreto o emprego do possessivo vossos;
c) está incorreto o emprego do pronome de tratamento Vossa Excelência, para um deputado;
d) está incorreto o emprego do possessivo seus;
e) estão todos incorretos.

25. (UFF) Assinale a opção em que ocorre ERRO de concordância nominal:
a) Parecia meio aborrecida a mulher de mestre Amaro.
b) Pagando cem mil‑réis, ele estaria quites com o velho.
c) O seleiro sentiu o papel e a nota novos no bolso.
d) Floridos montes e várzeas se sucediam na paisagem.
e) Os partidos de cana mostravam tonalidades verde-­esmeralda.

26. (Unirio) Assinale a opção em que a concordância nominal contraria a norma culta da língua:
a) Uso louça e copo velhos.
b) Uso louça e copo velho.
c) Uso copo e louça velhos.
d) Uso copo e louça velha.
e) Uso copo e louça velhas.

27. (Unirio) Assinale o item em que se observa incorreção no emprego do verbo:
a) Existiam em redor cavaleiros palradores.
b) Devia haver sol e mormaço.
c) Haviam muitas aves e plantas.
d) Faz alguns momentos que eu descansara.
e) Fazia cinco horas que eu estava viajando.

28. (NCE) Assinale a opção em que a concordância verbal está correta.
a) Constatara que não havia dois navios iguais.
b) Era bastante impecáveis alguns barcos.
c) Estava faltando apenas duas lanchas.
d) Vão fazer muitos anos que deixou a agência.
e) Só lhe interessava cargueiros de grande porte.

29. (NCE) Coloque C ou I nos parênteses, conforme a concordância nominal esteja correta ou incorreta.
( ) Barcaça e veleiro novos.
( ) Barcaças e veleiro novos.
( ) Veleiro e barcaça novo.
Marque a seqüência correta.
a) C – C – C.
b) C – C – I.
c) C – I – I.
d) I – C – C.
e) I – I – C.

30. (UFF) Assinale a opção em que a norma culta da língua admite só uma concordância verbal:
a) A maioria das pessoas, aqui, não sabe do que está falando.
b) Um e outro protestaram contra a derrubada de eucaliptos.
c) Defendiam o meio ambiente a comunidade e o vigário.
d) Não faz falta nenhuma o eucalipto e os cupins.
e) Iam dar seis horas no relógio da praça.

31. (Unirio) Em que item há um erro de concordância verbal:
a) Esta pessoa foi uma das que mais discutiu o caso.
b) Eu com o meu amigo Paulo entramos na sociedade.
c) Fazem dois meses que o visitei.
d) Fui eu quem apresentei esta solução.
e) Não podem existir muitos candidatos a esse ponto.

32. (NCE) Quanto à concordância verbal, está incorreta de acordo com o padrão escrito da língua a frase:
a) Havia ainda duas pessoas para serem atendidas;
b) Decorreram seis meses desde a contratação do último funcionário;
c) Já soou meio‑dia no relógio da torre;
d) Seguiu no mesmo malote as duas correspondências extraviadas;
e) Cabem à pessoa interessada as novidades publicadas sobre o concurso.

33. (UFF) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas da frase a seguir:
“Sempre _____________ pessoas que se _____________ a _____________ o domínio do cangaço.”
a) houve / disporam / refreiar.
b) houve / dispuseram / refrear.
c) houveram / disporam / refrearem.
d) houveram / dispureram / refreiaram.
e) haviam / dispunham / refrear.

34. (CESGRANRIO) Assinale a concordância verbal ERRADA:
a) Já é uma hora da tarde, e ele ainda não chegou.
b) Fazia três anos que ele viajara para Belém.
c) Na reunião só havia cinco representantes do Sindicato.
d) Deve existir pelo menos mais de três documentos guardados.
e) Qual dos três cientistas ganhará o prêmio este ano?

35. (PUC) Levando‑se em conta a NORMA CULTA da língua, assinale a opção na qual uma das frases apresenta uma concordância verbal INACEITÁVEL.
a) Já é uma hora da tarde. - Já são duas horas da tarde.
b) Deve haver alguma solução para o caso. - Deve haver várias soluções para o caso.
c) Falta um dia para o início das aulas. - Faltam dez dias para o início das aulas.
d) A maioria dos alunos não reclamou do calor. - A maioria dos alunos não reclamaram do calor.
e) Apareceu ao longe um vulto assustador. - Apareceu ao longe vultos assustadores.

36. (UFG) Assinale a única frase que se preenche corretamente apenas com a primeira forma verbal entre parênteses.
a) Muitos de nós __________ pela alfabetização dos povos. (lutam ‑ lutamos)
b) A maioria dos indivíduos __________ com uma vida digna. (sonha ‑ sonham)
c) __________ ‑se, antigamente a leis extremamente severas. (Obedecia ‑ Obedeciam)
d) __________ da ignorância o subdesenvolvimento e a miséria. (Nasce ‑ Nascem)
e) __________ ‑se lado a lado a miséria e a doença. (Encontra ‑ Encontram)

37. (FURRN) Ora, ______ meses que não ______ na escola fatos como aquele que até agora nos ______ .
a) faz – ocorrem – perturbam.
b) fazem – ocorre – perturbam.
c) fazem – ocorre – perturba.
d) faz – ocorre – perturbamos.
e) faz – ocorrem – perturba.

38. (UFPE) Marque a alternativa em que a concordância verbal contraria a norma culta:
a) Ouviram‑se as notícias mais desencontradas.
b) Trata‑se de questões muito sérias.
c) Faziam anos que o país não escolhia democraticamente o presidente.
d) Poderá haver comentários positivos quanto à eleição.
e) Deveriam existir situações menos constrangedoras.

39. (UEBA) A alternativa em que o verbo entre parênteses deve ficar obrigatoriamente na terceira pessoa do singular é:
a) (Chover) confetes na festa de aniversário de Maria.
b) Tu não (dever) te preocupar com a vida dos outros.
c) (Acontecer) coisas estranhas naquela festa.
d) No tempo de Cristo (haver) muitas pessoas incrédulas.
e) Não (restar) mais dúvidas sobre a autoria do crime.

40. (FURG) Indique a alternativa que preenche adequadamente as lacunas da frase:
“_________ anos que o homem se pergunta: se não _________ medos, como _________ esperanças?”
a) Faz – houvesse – existiriam.
b) Fazem – houvesse – existiriam.
c) Fazem – houvessem – existiriam.
d) Faz – houvesse – existia.
e) Faz – houvessem – existiria.




QUESTÕES DE CONCURSO

01) A alternativa em que a lacuna pode ser preenchida por qualquer uma das duas formas verbais colocadas entre parênteses é a seguinte:
a) A maioria dos jogadores não se ...................... durante o jogo (empenhou/empenharam).
b) Eu e meus colegas, após o término das aulas, ................. na sala para uma reunião (permaneceremos/permanecerão).
c) O poeta X ou o romancista Y ................... para a vaga da Academia (será eleito/serão eleitos).
d) Amigos, parentes, colegas, ninguém o .................. sobre os riscos da viagem (alertou/alertaram).
e) Tu é que ................. escolher o filme (deve/deves).

02) Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas .................... dez horas, quando ................... os portões do estádio.
a) soava - puderam serem abertos.
b) soavam - pôde ser aberto
c) soavam - puderam serem abertos
d) soava - pôde serem abertos
e) soavam - puderam ser abertos

03) Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas Por serem tão ......................... as condições de transporte, bem ........................ atrasos na entrega das intimações.
a) precários - podem haver
b) precárias - podem haver
c) precárias - pode haverem
d) precárias - pode haver
e) precários - pode haver

Assinale a opção incorreta nos exercícios 04 e 05.
04) a) Não serei eu um dos que cruzarão os braços.
b) Não serei eu um dos que cruzará os braços.
c) Muitos de vós conseguireis vencer os Vestibulares.
d) Muitos de vós conseguirão a bolsa-de-estudo?
e) Algum de vós conseguirão vencer o Vestibular?

05) a) Os Estados Unidos não só desenvolveram a indústria, mas também incentivaram enormemente a agricultura.
b) Sou eu quem escreve; mas sois vós quem lerá.
c) Eu, que escrevo, vós, que lereis, teremos méritos iguais?
d) Quaisquer de vós sereis barrados na fronteira.
e) Qualquer de vós seriam barrados na fronteira.

06) Dê a concordância verbal correta.
a) Foi aí que todos entramos na sala.
b) As pessoas se esquecem de mandarem mensagens aos amigos.
c) Cada um dos alunos receberam seus cadernos.
d) Três mil cruzeiros são pouco pelo serviço.
e) Não me consta tais informações.

07) Em que item há erro de concordância verbal:
a) Esta pessoa foi uma das que mais discutiu o caso.
b) Eu com o meu amigo Paulo entramos na sociedade.
c) Fazem dois meses que o visitei.
d) Fui eu quem apresentei esta solução.
e) Não podem existir muitos candidatos a esse ponto.

08) Levando-se em conta a NORMA CULTA da língua, assinale a opção na qual uma das frases apresentam uma concordância verbal INACEITÁVEL.
a) Já é uma hora da tarde. / Já são duas horas da tarde.
b) Deve haver alguma solução para o caso. / Deve haver várias soluções para o caso.
c) Falta um dia para o início das aulas. / Faltam dez dias para o início das aulas.
d) A maioria dos alunos não reclamou do calor. / A maioria dos alunos não reclamaram do calor.
e) Apareceu ao longe um vulto assustador. / Apareceu ao longe vultos assustadores.

09) AGENTE DE POLÍCIA CIVIL – RJ – NCE – 2005.
A frase do texto que apresenta uma dupla possibilidade de concordância verbal é:
a) “...o número de turistas no Rio de Janeiro dobrou...”;
b) “...não há um esquema eficaz de inteligência nem estrutura técnica adequada para seguir pistas”;
c) “...quase 40% dos que chegam...”;
d) “...nem o que percebem os assaltantes”;
e) “...que apresentam o Rio e outras grandes cidades brasileiras”.

10) ANALISTA ADMINISTRATIVO – BNDES – 2005 – NCE.
A língua portuguesa e os conhecimentos matemáticos nem sempre estão de acordo. A frase abaixo em que a concordância verbal contraria a lógica matemática é:
a) 50% da torcida brasileira gostaram da seleção;
b) mais de três jornalistas participaram da entrevista;
c) menos de dois turistas deixaram de participar do passeio;
d) são 16 de outubro;
e) participaram do congresso um e outro professor.

11) AGE- MS - ECONOMISTA – 2005- NCE
“...especialmente nas redes federal e estadual de São Paulo”; o mesmo tipo de concordância que ocorre entre “redes” e “federal e estadual” repete-se em:

a) primeira e segunda séries;
b) faculdade e escola particulares;
c) aluno e aluna carentes;
d) intenso estudo e trabalho;
e) mês e semana trabalhosa.

12) Governo do Estado da Bahia/Soldado da PM - FCC – 2007.
As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

a) Todo aquele que se previne, quaisquer que sejam os problemas a enfrentar, têm mais aptidão para solucioná-los.
b) A reação a manifestações localizadas de extrema violência não implicam o emprego de uma violência proporcional e indiscriminada.
c) É preciso que se valorize na justa medida os laços de confiança que devem haver entre os policiais e a população.
d) Que aos nossos olhos não represente o outro uma permanente ameaça, mas um desejável aliado.
e) Os resultados que se obtém com a prevenção são, comprovadamente, os mais eficazes.

13) TRF 4ª Região /Analista Judiciário – Área Judiciária – FCC - 2007.
As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

a) A nem todos os pais são dados reconhecer que filmes e romances constituem elementos vitais para a formação dos filhos.
b) Ainda que não tivesse outros méritos, as ficções sempre apresentariam a diversidade do mundo e constituiriam um repertório do possível.
c) Sejam num ensaio ou num documentário, a caracterização de valores étnicos representam-se de modo distinto do das ficções.
d) Para além das diferenças étnicas que pode um ensaio revelar, há aquela semelhança humana que somente às ficções cabe dar viva expressão.
e) O respeito pelas ficções, que o autor reconhece na formação que lhe deram seus pais, viriam a inspirá-lo na educação de seus filhos.

14) MPU /Técnico – Área Administrativa – FCC - 2007.
A concordância verbal está plenamente respeitada na frase:

a) Nem a banana, nem a laranja, nem a batata, nenhum desses vegetais escolheria morrer, se lhes fosse dada uma escolha.
b) Não devem aliviar os vegetarianos a presunção de que eles não matam nada para comer.
c) Os fios de uma laboriosa e artística teia de aranha costuma enredar fatalmente um inseto desprevenido.
d) Atribuem-se às aranhas um comportamento cruel, como se elas pudessem escolher qualquer outro.
e) Entre as leis que regulam a vida natural, competem- nos obedecer, em primeiro lugar, à da própria sobrevivência.

15) TRE MS/Analista Judiciário- especialidade análise de sistemas – FCC – 2007.
A concordância verbal está plenamente respeitada na frase:

a) O enfoque nas soluções únicas dos problemas que enfrentamos empobrecem, quase sempre, a qualidade mesma do raciocínio.
b) São as possibilidades de enfoques alternativos o que importam nas operações que levam a soluções múltiplas.
c) Tanto na leitura como na escrita, levem-se em conta as variáveis de interpretação, que aprofundam o sentido do texto.
d) Construir prédios escolares não implicam mais do que acréscimos de espaço material para as atividades de ensino.
e) Admitir as imprecisões e as ambigüidades de forma alguma constituem, para o autor, qualquer entrave para os caminhos de raciocínio.

16) Assinale a opção correta.
a) Devemos analisar os defeitos e as virtudes verdadeiras.
Devemos analisar os defeitos verdadeiros e as virtudes verdadeiras.
b) O pivete não tem ação e julgamento éticos.
O pivete não tem julgamento e ação éticas.
c) Eram doentias o crime e a brutalidade.
O crime e a brutalidade eram doentios.
d) A senhora e o adolescente eram violentos.
A senhora e a adolescente eram violentos.
e) Ela pesquisa o comércio e a finança brasileiros.
Ela pesquisa as finanças e o comércio brasileiras.

17) Dê a opção com erro.
a) Vocês estão meio cansadas.
b) Estou vendo sete meias laranjas.
c) Eles saíram meios constrangidos.
d) Não gosto de meias verdades.
e) Portas meio abertas.


18) Há erro na concordância de um item.
a) Todos estávamos alerta, no quartel.
b) Eu já estou quites com as mensalidades.
c) Há menos pessoas aqui, nesta noite.
d) Um e outro advogado são hábeis.
e) Uma e outra resposta está correta.

19) Dê a opção com erro.
a) Água mineral é bom à saúde.
b) Paulo é as delícias do pai.
c) É necessário prudência.
d) Mestre e alunos estavam preocupados.
e) Arnica é ótima no caso.

20) Dê a opção incorreta quanto à concordância nominal:
a) O bilhete e as cartas estavam anexos ao processo.
b) Vão anexas os documentos.
c) Seguem anexas as cópias.
d) Os documentos devem ser enviados anexos à carta.
e) Remetemos anexas as provas.

21) Dê a concordância incorreta.
a) V. Exa. é muito generoso.
b) Mais de um jornal comentou o jogo.
c) Elaborou-se ótimos planos.
d) Eu e minha família fomos ao mercado.

22) Uma das alternativas abaixo apresenta erro de concordância nominal. Assinale-a.
a) Possuo um e outro sapato ressolado.
b) Água mineral é boa para a saúde.
c) Encontrei abertas as portas e o portão.
d) São fatos o mais possível reais.
e) É proibido entrada a pessoas estranhas.

23) Assinale a alternativa em que a concordância nominal não está correta.
a) Quando estão juntos comigo, esses meninos são uns anjinhos.
b) As mulheres sempre chegavam primeiro que os homens disparado.
c) Quero jogadores tão jovens quanto possível.
d) Ela é meia complicada.
e) São precisos muitos exercícios para aprender isso.

24) “Torna-se ...................., para o povo brasileiro, a percepção de que um estudo profundo se faz preciso, haja .................... os índices altos da criminalidade no país.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas.
a) necessário - vistos
b) necessário - visto
c) necessária - vista
d) necessário - vista
e) necessária - vista

25) Indique a frase em que a palavra SÓ é invariável.
a) Elas partiram sós, deixando-me para trás aborrecida e bastante magoada.
b) Chegaram sós, com o mesmo ar exuberante de sempre.
c) Sós, aquelas moças desapareceram, cheias de preocupações.
d) Aqueles jovens rebeldes provocaram sós essa movimentação.
e) Depois de tão pesadas ofensas, prefiro ficar a sós a conviver com essa agressiva companhia.

26) TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ADVOCACIA- GERAL DA UNIÃO – NCE 2007.
A frase abaixo com um ERRO de concordância (nominal ou verbal) é:
a) No anúncio da ótica, o óculos estava quebrado;
b) As crianças, por si mesmas, decidiram rabiscar o cartaz;
c) O anunciante era um dos que deveriam falar naquele congresso;
d) Nosso melhor guia devem ser a honra e o dever;
e) O bando de crianças mancharam os cartazes da feira.

27) ANS Suplementar/ Téc.em Regulação de saúde suplementar - FCC - 2007.
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

a) O desenvolvimento de técnicas de produção e de distribuição de alimentos permitiu a expansão da espécie humana em todo o planeta.
b) Ocorreu mudanças expressivas, ao longo dos tempos, na relação do homem com os alimentos, que foi se tornando mais variados e disponíveis.
c) Os hábitos alimentares, parte significativa da cultura de cada país, tornou-se uma das principais atividades econômicas do homem.
d) Com o início da agricultura, a tarefa de conseguir alimentos passaram a exigir menos esforço e os períodos de escassez de comida foi menos freqüente.
e) A visão de uma cesta repleta de pães quentinhos são tão apetitosos que fica difícil resistir à tentação de comer mais que o necessário.

28) TRE PB/ Analista Judiciário - especialidade contabilidade - FCC - 2007.
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

a) Segundo alguns cientistas, as mais brilhantes fórmulas da física ou da biologia é comparável ao que de melhor foi feito na literatura do século XX.
b) O princípio da economia aproxima a poesia, com seu inigualável poder de síntese, das equações matemáticas, que resumem grande quantidade de informações.
c) Nem sempre as informações que se encontra disponível para um cientista pode orientá-lo na busca de soluções para o problema que tentam resolver.
d) Cientistas, em toda a História, defende a idéia de que tanto a estética científica quanto a artística se caracteriza pela busca da ordem em seu mais alto grau.
e) A emoção é um dos ingredientes mais importantes da estética científica, embora se pensem que deve estar distantes dos objetivos dos pesquisadores.

29) TRF 4ª Região /Técnico Judiciário – Espec. Informática – FCC – 2007.
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

a) Sistemas integrados de arrecadação e controle da visitação pública deve ser instalada em todos os parques nacionais.
b) Nações, mesmo de extensão menor que a do Brasil, está se tornando um dos destinos preferidos de turismo internacional.
c) O Brasil exibe um enorme potencial turístico, com suas belezas naturais, que não se encontra devidamente explorado.
d) A presença de turistas em áreas protegidas pelo Ibama, que permanece sem planos de conservação, são irregulares.
e) O Brasil tem vários parques nacionais, mas é poucos os que estão oficialmente abertos à visitação de turistas, nacional ou internacional.

30) TRE MS/Técnico Judiciário - área administrativa – FCC - 2007
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

a) Observa-se, na Amazônia, algumas clareiras de desmatamento, que parece surgir sem ligação com a presença humana, embora possam ser avistadas áreas de pastagens.
b) Imagens de satélites indica a existência de enormes áreas de pastagens em locais onde era antes apenas matas de transição, entre a floresta fechada e o cerrado.
c) Pequenos animais da floresta, assim como os pássaros, é vetor que disseminam sementes, indispensável para a permanência da mata principal.
(d) Parques indígenas da Amazônia oferece vasta extensão de mata preservada, que se tornam de grande interesse para a conservação da biodiversidade.
(e) Nas áreas desmatadas para a abertura de pastos e depois abandonadas, arbustos formam uma variada mata secundária, à medida que as invadem.

31) TRF / 4º região - Técnico Judiciário - Área Administrativa – FCC- 2007.
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:
a) Em todas as épocas, ocorreram ataques de elefantes em várias regiões, porém a média de pessoas expostas a eles era quase insignificante.
b) O sentimento familiar entre manadas de elefantes são intensos, e muitas vezes os ataques de um animal constitui reação a uma iniciativa humana.
c) Elefantes que desenvolvem comportamento agressivo acaba abatidos a tiro para que se evite os ataques a pessoas e a propriedades.
d) Imagens do cérebro de elefantes apresentadas em estudo recente apontou a importância do convívio com animais mais velhos durante a infância.
e) Nos últimos anos, na Índia, foi morta mais de 500 pessoas, atacadas por elefantes em fúria, aparentemente explicáveis por stress pós-traumático.

32) TC / Paraíba - Agente de Documentação – FCC – 2006.
A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

a) No século XX, a produção em massa permitiu que objetos, antes de posse restrita a reis, fossem acessíveis a toda a população.
b) Sempre existiu colecionadores de objetos, que exerce maior poder de atração sobre pessoas quanto mais estranho ele é.
c) No século XIX, foi dividido as áreas temáticas da ciência, surgindo então os colecionadores especializados em reunir um único tipo de objetos.
d) Permaneceu imutável por séculos as razões que levam algumas pessoas a colecionar objetos, algumas delas de gosto duvidoso.
e) O costume de enviar marinheiros pelo mundo para encontrar objetos exóticos mudaram a paisagem de alguns países e modernizaram a Europa.